segunda-feira, 27 de abril de 2009

Alguem ai conhece um analista??
Mas tem que ser dos bons…
Não que eu ache que eu precise…eu não acho
Alias, eu nao acho nada…

Nem acho o que eu achava que estava procurando…
Ou o que eu nunca acreditei ter encontrado…
Onde eu enfiei minha agenda?

Mas o analista tem de ser um bom solucionador de questoes complicadas…
Nao que minha questao seja complicada…nao
Nem sei quais sao minhas questoes…

Onde esta minha agenda??
Nao acho nada…acho que achei que estava certa quando achava algo errado…
Confusa eu???

Naaaao….so nao sei bem ao certo…

ACHEI…

Minha agenda…e o telefone do analista…

Nao que eu ache que eu precise…eu nao acho nada!!!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O Silêncio é um espião

Eu tive, por muito tempo, a péssima mania de não me calar nunca. Falava tudo! Se algo me fazia feliz, eu falava, mostrava ao mundo, gritava aos quatro ventos. Por outro lado, se eu estava triste, não havia um conhecido ou estranho que não o ficasse sabendo. Esse excesso de língua me rendeu memoráveis dores de cabeça e estômago, causados por desde mal olhado até arrepndimento sistemático crônico.
Por isso desta vez eu me calei! As vezes o silêncio faz-se necessário. Me calei não pela correria do dia-a-dia ou por relapso. Me calei porque era preciso. Só em silêncio eu poderia me investigar. É só o silêncio que consegue entrar no mistérios de nossas mentes sem ser notado e decifrar enigmas para outros indecifráveis.
Se o silêncio é uma prece, a minha foi atendida. No meu cantinho fiquei me investigando, analizando, juntando pistas, decifrando medos, colhendo provas e concluí vários inquéritos.

terça-feira, 15 de julho de 2008

20 e poucos anos...

Vinte e poucos anos.... A idade de arriscar, de tentar e de errar.
É muito bom ter tantos caminhos para escolher. E como é maravilhoso notar um atalho ou um retorno quando pegamos a estrada errada.
São tantos planos e sonhos saltitando por dentro. Um emaranhado de destinos a serem descobertos.... confusões, incertezas e medos...
Nada mais natural do que a aflição e o frio na barriga em casa decisão decisão tomada. Cada escolha, um desafio. Cada sentimento é único e cada momento, presente.
O essencial é ter consciência que os vinte e poucos anos não vão durar pra sempre e que vão deixar saudades. Sendo assim, quero aproveitar cada dúvida, curtir cada incerteza e Errar, com E maiúsculo!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Choque

O tempo em que estamos vivendo acaba nos cegando. São tantas luzes, tantos sons, tantas informações que nós não temos tempo nem condições físicas para olharmos para nós. É impossível que nossos cinco (ou seis) sentidos consigam dar conta de todo esse caos em que estamos inseridos. Com tanta coisa para prestarmos atenção, nós sempre esquecemos de olhar e entender o que é mais importante e ignoramos nossos medos, nossos sonhos, nossos poderes e nossas fraquezas.
As vezes, precisamos tomar um choque, desses em que as artérias se perdem, o coração gela e o cérebro paralisa, para conseguirmos olhar para dentro.
Há tempo eu estava precisando tomar um desses.
Tomei!
E com todos os sentidos embaralhados, olhei para mim. Olhei lá no fundo, respirei fundo, olhei denovo e mais uma e outra vez.
Gostei!
Há tempo eu estava precisando de um choque desses.
Percebi que eu estava driblando meus medos, ao invés de encará-los.
Percebi que estava inventando meus sonhos, me apoiando no sonho alheio, ignorando tudo o que mais queria por conveniência e acomodação.
Percebi que já não sabia os poderes que tinha e o pior, estava tentando esconder minhas fraquezas.
Há tempo eu estava precisando desse choque.
Foi bom perceber tudo isso, recuperar meus sonhos e meu individual.
Bom ser completa outra vez e assumir tudo o que sou e o que quero ser.

AMO minhas fraquezas!
AMO meus defeitos e meus medos!
AMO MUITO meus sonhos!

Como é bom tomar choque.....

domingo, 6 de julho de 2008

Querido diário....

Quantos blogs já inaugurei!!!
E depois os larguei abandonados pela rede.
Isso sem contar nos milhares de diários, caderninhos, agendas.
Me lembro de um diário que eu tinha aos dez anos de idade. Ele tinha uma casal na capa e algumas flores em tons de lilás. Tinha uma fechadura e duas chavinhas (que eu guardava com muito cuidado). Guardei naquele livrinho notas do meu primeiro amor; os sorrisos, os olhares, a trombada no corredor da escola...
Meu primeiro beijo aconteceu por causa do livrinho, que foi violado por um colega que descobriu quem era o tal 'NB', minha paixonite, contou pra ele e aí...

Ah querido diário.... que saudades tuas, dos olhares inocentes e dos amores de escola.